NOÇÕES BÁSICAS PARA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
PHYSIS: "Aristóteles (Metafísica I, 2) chama os primeiros filósofos de PHYSIÓLOGOS, ou seja, estudiosos ou teóricos da natureza (Physis). Assim, o objeto de investigação dos primeiros filósofos-cientístas é o mundo natural." (MARCONDES, 2010, p. 24)
"Buscam esplicações a partir de causas puramente naturais."
CAUSALIDADE: "A característica central da explicação da natureza pelos primeiros filósofos, é portanto o apelo à noção de causalidade, interpretada em termos puramente naturais." (Idem, p. 24)
"Relação causa-efeito, ou seja, todo efeito rovem de uma causa, e assim, indefinidamente."
ARQUÉ: (elemento primordial) surge para evitar a regressão ao infinito. (Idem, p. 25)
COSMO: "O significado do termo Kosmos para os gregos desse período liga-se diretamente às ideias de ordem, harmonia e mesmo beleza." (Idem, p. 24). A ideia básica de cosmos é portanto, o de uma ordenção racional, uma ordem hierárquica, em que certos elementos são mais básicos e que se constitui de forma determinada, tendo a CAUSALIDADE como lei principal.
"O cosmo, entendido assim como ordem, opõe-se ao CAOS."
"CAOS, estado da matéria anterior à sua organização." (Idem, p. 26)
LOGOS: "Literalmente > Discurso: É com tal acepção que o encontraos pro exemplo em Heráclito de Éfeso. O logos enquanto discurso, entretanto, difere fundamentalmente do MYTHOS, a narrativa de caráter poético que recorre aos deuses e ao mistério na descrição do real."
"O logos é fundamentalmente uma explicação em que razões são dadas."
"O Logos é portanto o discruso racional, argumentativo, em que as explicações são justificadas e estão sujeitas à crítica e à discussão. Daí deriva, p. ex., o nosso termo "lógica". (Idem, p. 26)
CARÁTER CRÍTICO
"Um dos aspectos mais fundamentais do saber que constitui nessas primeiras escolas de pensamento, sobretudo na escola jônica, é seu caréter crítico. Ist é as teorias aí formuladas não o eram de forma dogmática, não eram apresentadas como verdades absolutas e difinitivas, mas como passíveis de serem discutidas, de suscitarem divergências e discordâncias, de permitirem formulações e propostas alternativas."
(MARCONDES, 2010, p. 24-27)
Por: João José da Silva - J.J.
Professor de Filosofia
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