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terça-feira, 31 de maio de 2016

3º ANO - E.E. Cel. Manuel Carneiro das Neves - ARISTÓTELES


O sistema aristotélico
Conforme Marcondes, “a filosofia de Aristóteles é extremamente sistemática, e esse sistema constitui uma visão integrada do saber, caracterizando, no entanto, como se subdividindo em áreas específicas. O corpus aristotélicum, isto é, as obras de Aristóteles e de sua escola que chegaram até nós através da edição de Andrônico de Rodes, teve uma importância fundamental na antiguidade para o desenvolvimento e a difusão não só da filosofia de Aristóteles, mas de sua ciência, e mesmo de toda uma concepção teórica e metodológica do saber científico, com valorização da ciência empírica, da ética, da polícia e da estética.” (MARCONDES, 2010, p. 74)
Por: J.J. – João José da Silva
Professor de filosofia


2º ANO - E.E. Cel. Manuel Carneiro das Neves – Paula Lima - PLATÃO



PLATÃO
Segundo Marcondes, “a obra de Platão pode ser entendida como uma longa reflexão sobre a decadência da democracia ateniense, de valores e ideais, de seu modelo, o contexto político que afinal condenou Sócrates à morte”; neste sentido Platão pretende analisar, avaliar, julgar as manifestações culturais gregas e o processo decisório em Atenas e suas consequências, tentando descobrir a sua significação, bem como a que motivações profundas do homem – legítimas ou não – elas correspondem.
- O que significa a democracia?
- Qual o estatuto civil da religião?
- O que significa ensinar?
- Qual o valor da arte?
            Mas também da maneira pela qual tal reflexão se realiza: O diálogo.”
            (MARCONDES, 2010, p. 51)
                Por: J.J. – João José da Silva
                Professor de Filosofia

1º ANO – IEEJF / ESCOLA NORMAL - O caráter crítico / Escola Filosóficas



O CARÁTER CRÍTICO
Segundo Marcondes, “um dos aspectos mais fundamentais do saber que se constitui nas primeiras escolas de pensamento é o seu caráter crítico. Isto é, as teorias ai formuladas não o eram de forma dogmática”, ou seja, “não eram verdades absolutas ou definitivas, eram possíveis outras propostas, as quais podiam ser discutidas, argumentadas e questionadas”. O diálogo prevalecia. “As ideias de um filósofo estavam sempre abertas à discussão. Exemplo disto está na própria Escola de Mileto, onde Anaximandro e Anaxímenes não aceitaram a ideia proposta por Tales, sendo a água como arque, e postularam o “apeíron” e o “ar”, respectivamente.” Desta forma, “tinha como exigência que as novas propostas, novas ideias, tinham que ser justificadas, explicadas e fundamentadas por seus autores” (2010, p. 27).

Escolas Filosóficas
ESCOLA JÔNICA
Escola de Mileto
A Escola Jônica é acrescida de mais dois filósofos, que juntamente com os filósofos da Escola de Mileto a constituiem.
Tales (fl. c. 585 a.C.)
Anaximandro (c. 610-547 a.C.)
Anaxímenes (c. 585-528 a.C.)
Xenófanes de Colofon (c. 580-480 a.C.)
Heráclito de Éfeso (c. 500 a.C.

“Tales de Mileto, é desde a Antiguidade visto como o precursor da visão de mundo e do estilo de pensamento que entendemos como Filosofia. São características desta forma de pensar: Primeiro o seu modo de explicar a realidade natural a partir dela mesma, ou seja, a “physis” (natureza), sem referência ao sobrenatural e ao mistério, formulando a arque como sendo a água. Segundo, a crítica, onde outros pontos de vista podem ser apreciados e avaliados”, conforme Marcondes. (2010, p. 31)
Por: João José da Silva – J.J.
Professor de Filosofia


terça-feira, 10 de maio de 2016

E.E. MANUEL CARNEIRO DAS NEVES - Aulas do dia 12/05/2016. 1º, 2º e 3º Ano

Foto: Interior da E.E. Manuel Carneiro das Neves - Paula Lima-JFMG
Por: J.J.

1º ANO : NOÇÕES BÁSICAS PARA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

        PHYSIS: "Aristóteles (Metafísica I, 2) chama os primeiros filósofos de PHYSIÓLOGOS, ou seja, estudiosos ou teóricos da natureza (Physis). Assim, o objeto de investigação dos primeiros filósofos-cientístas é o mundo natural." (MARCONDES, 2010, p. 24) "Buscam explicações a partir de causas puramente naturais."
    CAUSALIDADE: "A característica central da explicação da natureza pelos primeiros filósofos, é portanto o apelo à noção de causalidade, interpretada em termos puramente naturais."(Idem, p. 24) "Relação causa-efeito, ou seja, todo efeito rovem de uma causa, e assim, indefinidamente."
       ARQUÉ: (elemento primordial) surge para evitar a regressão ao infinito. (Idem, p. 25).
    COSMO: "O significado do termo Kosmos para os gregos desse período liga-se diretamente às ideias de ordem, harmonia e mesmo beleza." (Idem, p. 24). A ideia básica de cosmos é portanto, o de uma ordenção racional, uma ordem hierárquica, em que certos  elementos são mais básicos e que se constitui de forma determinada, tendo a CAUSALIDADE como lei principal.
"O cosmo, entendido assim como ordem, opõe-se ao CAOS." 
"CAOS: estado da matéria anterior à sua organização." (Idem, p. 26)
      LOGOS: "Literalmente > Discurso: É com tal acepção que o encontraos pro exemplo em Heráclito de Éfeso. O logos enquanto discurso, entretanto, difere fundamentalmente do MYTHOS, a narrativa de caráter poético que recorre aos deuses e ao mistério na descrição do real."
"O logos é fundamentalmente uma explicação em que razões são dadas."
"O Logos é portanto o discruso racional, argumentativo, em que as explicações são justificadas e estão sujeitas à crítica e à discussão. Daí deriva, p. ex., o nosso termo "lógica". (Idem, p. 26)
        CARÁTER CRÍTICO: "Um dos aspectos mais fundamentais do saber que constitui nessas primeiras escolas de pensamento, sobretudo na escola jônica, é seu caréter crítico. Ist é as teorias aí formuladas não o eram de forma dogmática, não eram apresentadas como verdades absolutas e difinitivas, mas como passíveis de serem discutidas, de suscitarem divergências e discordâncias, de permitirem formulações  e propostas alternativas." (MARCONDES, 2010, p. 24-27)

2º Ano : Sócrates e os Sofistas
Segundo Marcondes,“Os sofistas surgem em um momento de grande efervescência política grega, onde ocorre a passagem da tirania e da oligarquia para a democracia. É importante ressaltar que estes termos não são exatamente como os entendemos hoje. Devemos levar em consideração, e o que mais nos interessa agora é a “Democracia”, pois o “governo do povo” é extremamente excludente, pois são considerados apenas como integrantes desta democracia, os cidadãos, que são: Homens, maiores de 18 anos, aristocratas (elite), os quais tinham direitos políticos. Eram excluídos, mulheres, crianças, escravos e estrangeiros. É neste momento que os sofistas vão surgir como os mestres da retórica e oratória, são itinerantes, percorrendo as cidades-Estado vendendo seus ensinamentos, suas técnicas e habilidades aos governantes, e aos políticos em geral”. Os principais sofistas são: Protágoras de Abdera (c. 490-421 a.C.), Górgias de Leontinos (c. 487-380 a.C.), Hípias de Élis, Licofron, Pródicos, provavelmente mestre de Sócrates, e Trasímaco. (MARCONDES, 2010, p.43).


3º Ano : Aristóteles
Este pensador vai criticar seu mestre Platão ao rejeitar o dualismo, que é defendido por este pela teoria das ideias, pois para Aristóteles a grande dificuldade é explicar a relação entre o mundo inteligível (mundo das ideias) e o mundo sensível, material. Segundo Marcondes, “a principal objeção ao dualismo proposto por Platão é inerente à relação existente entre o mundo das ideias, inteligível, e o material, sensível, sendo considerada uma versão do paradoxo da relação. Toda e qualquer relação pode ser de dois tipos: interna ou externa. Uma relação interna entre A e B se dá quando consideramos que A e B têm elementos comuns; em linguagem da teoria dos conjuntos, há uma interseção entre A e B. Neste sentido, A e B têm a mesma natureza, e as relações internas não são problemáticas. Já uma relação externa entre A e B se dá quando não há elementos comuns entre A e B, como é o caso do mundo inteligível e do sensível, tratando-se de naturezas distintas. A relação entre A e B deve ser feita portanto através de um intermediário, um ponto externo, que podemos chamar de C, e que serve de elo entre A e B. Ara, a relação entre A, B e C será também uma relação externa, necessitando pois de um ponto D que relacione agora A, B e C: e novamente de um ponto E, relacionando A, B, C e D, e assim sucessivamente em um progressão ao infinito de pontos externos.”  (MARCONDES, 2010, p. 70-71).
Por: João José da Silva - J.J.
       Professor de Filosofia






segunda-feira, 2 de maio de 2016

IEEJF - Escola Normal - 1º Ano Ensino Médio

NOÇÕES BÁSICAS PARA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

        PHYSIS: "Aristóteles (Metafísica I, 2) chama os primeiros filósofos de PHYSIÓLOGOS, ou seja, estudiosos ou teóricos da natureza (Physis). Assim, o objeto de investigação dos primeiros filósofos-cientístas é o mundo natural." (MARCONDES, 2010, p. 24)
"Buscam esplicações a partir de causas puramente naturais."

         CAUSALIDADE: "A característica central da explicação da natureza pelos primeiros filósofos, é portanto o apelo à noção de causalidade, interpretada em termos puramente naturais." (Idem, p. 24)
"Relação causa-efeito, ou seja, todo efeito rovem de uma causa, e assim, indefinidamente."

            ARQUÉ: (elemento primordial) surge para evitar a regressão ao infinito. (Idem, p. 25)
           
         COSMO: "O significado do termo Kosmos para os gregos desse período liga-se diretamente às ideias de ordem, harmonia e mesmo beleza." (Idem, p. 24). A ideia básica de cosmos é portanto, o de uma ordenção racional, uma ordem hierárquica, em que certos  elementos são mais básicos e que se constitui de forma determinada, tendo a CAUSALIDADE como lei principal.

"O cosmo, entendido assim como ordem, opõe-se ao CAOS."

"CAOS, estado da matéria anterior à sua organização." (Idem, p. 26)


     LOGOS: "Literalmente > Discurso: É com tal acepção que o encontraos pro exemplo em Heráclito de Éfeso. O logos enquanto discurso, entretanto, difere fundamentalmente do MYTHOS, a narrativa de caráter poético que recorre aos deuses e ao mistério na descrição do real."
"O logos é fundamentalmente uma explicação em que razões são dadas."

"O Logos é portanto o discruso racional, argumentativo, em que as explicações são justificadas e estão sujeitas à crítica e à discussão. Daí deriva, p. ex., o nosso termo "lógica". (Idem, p. 26)

         CARÁTER CRÍTICO
          "Um dos aspectos mais fundamentais do saber que constitui nessas primeiras escolas de pensamento, sobretudo na escola jônica, é seu caréter crítico. Ist é as teorias aí formuladas não o eram de forma dogmática, não eram apresentadas como verdades absolutas e difinitivas, mas como passíveis de serem discutidas, de suscitarem divergências e discordâncias, de permitirem formulações  e propostas alternativas."

(MARCONDES, 2010, p. 24-27)

Por: João José da Silva - J.J.
        Professor de Filosofia





          
           


          
          

2º Ano - E.E. Manuel Carneiro das Neves - Aula de 28/04/2016

Fonte: Vide rodapé

“A DIMENSÃO HUMANA DA CORPOREIDADE" *

O homem de hoje cultua o corpo, não difere muito do homem “grego” em tempos remotos, a ginástica era um hábito que fazia parte da cultura grega. Nos dias de hoje são criados padrões de beleza que de certa forma frustra o ser humano que não se enquadra no perfil desejado. A mídia dita a regra, determina o que é bonito e o que é feio; mas qual o parâmetro para se definir tais padrões? Se pensarmos de forma racional, vamos verificar que são questões relativas, comparativas e que atendem a determinados interesses.
Hoje em dia e em função de um “capitalismo selvagem”, o qual é motivado pela “Indústria Cultural”, a qual está a serviço dele, transformou o próprio corpo em objeto de consumo, nada escapa ao poder do capital. A indústria cultural vende imagens, vende conceitos e desta forma produz os indivíduos mecânicos, estereotipados, anabolizados e siliconados; “o ser objeto irracional” que quer consumir, que consome e é consumido.

Por: João José da Silva – J.J.
Professor de Filosofia

Leitura complementar: *Livro didático, página 95 e 96 – Silvio Gallo, PNLD 2014.

O Homem Transcendental: Imagem/Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjJzbC03rzMAhXMHR4KHXZnBAgQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fwww.amigosdavidaeterna.org.br%2Fp%2Fcentro-de-terapias-holisticas.html&psig=AFQjCNEcR1cUNbeG-IOP0LNeB8NnUZLKjQ&ust=1462324592056246