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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

GHFS @ Ciências Humanas Geografia, História, Filosofia, Sociologia, a natureza, o homem e suas relações. Aulas particulares



“(...) a aprendizagem das Ciências Humanas deve atuar na identificação e denúncia de seus obstáculos, no entendimento de que as práticas sociais envolvem inevitavelmente conflitos e contradições, os quais, quando mal dimensionados, ameaçam o próprio convívio social.
            O reconhecimento dessas tensões, porém, não deve conduzir os indivíduos e os grupos em que se inserem a atitudes imobilistas nem fatalistas. Antes, deve proporcionar-lhes a consciência necessária que possibilita ações de transformação e aperfeiçoamento da realidade social, na perspectiva da efetiva construção da cidadania real.” (PCNEM, p. 292: in STAMPACCHIO; Ciências Humanas e suas tecnologias, p. 15).

Este curso tem por objetivo levar aos que queiram mais que simplesmente aprender sobre as disciplinas relacionadas às Ciências Humanas. É pioneiro no sentido de alocar todas elas em uma única, o homem e a sociedade no tempo e no espaço em que os fatos acontecem e a história se desenvolve, sobre um plano geográfico e natural e que antecede ao próprio homem, o qual por suas necessidades diversas o modifica. Antecedendo aos conceitos sociológicos, e até mesmo o entendimento de sua história, e da filosofia, pois um é efeito do outro, o homem se constitui no universo como elemento atuante.
Desta forma entendemos que pela ordem lógica da existência, primeiro temos o espaço geográfico onde o homem se instala, a Terra; o homem nela existente e como indivíduo atuante constitui o segundo momento, o Indivíduo; este indivíduo juntamente com outros, formam-se em grupos, onde atuam em prol de um ponto comum, a existência, formam a Sociedade, e ela por sua vez escreve a História; e por fim nesta sociedade, pensam e interage racionalmente, a Filosofia.
Entendemos que o progresso do ser humano se dá concomitante em um espaço geográfico que o antecede, onde estes indivíduos vão ao longo de suas existências escreverem sua história, em um corpo social que se constitui de forma natural e progressiva, onde vários outros ingredientes vão integrar e fazer parte desta evolução existencial, como por exemplo, religião, mercado, capital, estado, etc. constituindo-se assim as relações sociais. Portanto com base nestes argumentos vamos trabalhar concomitantemente estas alocações do indivíduo e da sociedade de forma linear com uma didática esclarecedora e de fácil entendimento.
É um curso que pretendemos que vá para além das provas curriculares e de concursos, mas para a vida de quem deseja saber, não mediremos esforços para levar e compartilhar conhecimentos importantes para aqueles que amam o saber, e querem ir além, em sendo assim apresentaremos o que chamaremos de PCCH, Plataforma de Conhecimento das Ciências Humanas na seguinte formatação:
Geografia tratando do espaço e suas modificações; História tendo o homem como indivíduo construtor e atuante nestes espaços por ele modificado ou preservado; Filosofia, o homem racional atuando na sociedade e construindo a mesma; e por fim a Sociologia, entendendo a sociedade e sua construção, gostaria de observar que a religião está inclusa nestes conceitos, pois a mesma é inerente à existência humana, sem contudo, apresentá-la de forma proselitista.
Podemos observar que esta plataforma segue a ordem natural da construção da história da humanidade.
João José da Silva - Bacharel em Filosofia - Especialista RMA[i]/Ciências da Religião


Contato
Aulas particulares: Geografia, História, Filosofia, Sociologia. 
Conteúdos: Intrínsecos e relacionado às disciplinas, religião, política, ética.
Professor: João José da Silva
Bacharel em filosofia
Especialização: Ciências da Religião, religiosidade afro-brasileira
EAD: Ética, Liberdade e Cidadania / CECIERJ/CEDERJ
Habilitação: ID Filosofia para Crianças / ICH/UFJF
Contato: (32) 98822-6194 WhatsApp: 98492-9592
E-mail: jjcmgbr@gmail.com



[i] Religiões de Matriz Africana

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Filosofia - Resumo 1º Ano/2º Ano / 2016


Filosofia
Filosofia pode ser traduzida como amor ou amizade pelo saber; também como pensamento racional ou modo de vida ou de trabalho pelo senso comum. Teve início por volta do séc. VI a.C.; Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, seus discípulos Anaximandro e Anaxímenes compõem a Escola de Mileto, postulavam como arché a água, o apeíron (indefinido) e o ar como princípios, respectivamente; Heráclito de Éfeso e Xenófanes de Colofon, compuseram com os primeiros, a Escola Jônica, e postularam o fogo e a terra como arché, respectivamente, estas escolas tinham como referência a “physis”, ou natureza como fonte de estudos e pesquisas.
Tivemos também no período pré-socrático a Escola Italiana, com uma visão mais abstrata, menos voltada para a natureza, o que prenuncia o surgimento da lógica e da metafísica. São representantes desta escola, Pitágoras de Samos que postulou como arque o número, Filolau de Crotona, e a escola pitagórica. Houve neste período também a Escola Eleática composta por Parmênides e Zenão de Eléia, e também Melisso de Samos. Pitágoras criou a “tetractys”, que é a soma dos 4 primeiros algarismos, formando a perfeição representada por um triângulo.
Na segunda fase do pensamento pré-socrático, a qual também é conhecida por fase pluralista, inclui os seguintes filósofos: Anaxágoras de Clazômenas, o qual postulou as homeomerias (multiplicidade de coisas) como arché e Empédocles de Agrigento que defendeu a “teoria dos 4 elementos”, Terra, água, ar e fogo. A Escola Atomista é representada por Leucípo e Demócrito de Abdera, os quais difundiram a ideia do ÁTOMO. Com estas escolas e pensadores, ocorrem então debates sobre suas teorias, e o primeiro embate dialético neste sentido foi entre as escolas que postulavam o movimento, ou mobilistas e os monitas, que pregavam que o movimento era aparente, podendo ser traduzido nas teses de Heráclito e Parmênides, para o primeiro, o movimento é fundamental para a existência, para o segundo o movimento é aparente.
No período Clássico tivemos três grandes filósofos que mudam a forma de fazer filosofia, Sócrates é considerado o iniciador deste período, e postula que é a partir do homem que a realidade pode ser entendida, tem outros paradigmas que vão determinar a existência, com bases na razão, na moral e na ética. Neste período aparecem também os sofistas, aos quais Sócrates, Platão e Aristóteles combateram violentamente, os sofistas mais famosos são: Górgias que disse, “o logos é o grande senhor” e Protágoras que postulou que, “o homem é a medida de todas as coisas; das que são como são, e das que não são, como não são”. Platão defendeu a dualidade, corpo e alma, o mundo das ideias; já Aristóteles dizia que a realidade estava aqui presente, corpo e alma formando uma só unidade; neste período floresce em Atenas a democracia.
Ocorrem neste período as conquistas de Alexandre da Macedônia, o qual vai promover um intercâmbio cultural, o qual ficou conhecido como “helenismo”, que é a fusão de cultas dos povos conquistados, e do qual somos herdeiros, pois todo o ocidente será influenciado pelo helenismo, e principalmente com o advento do Cristianismo. Não podemos deixar de citar outras correntes filosóficas, como o Estoicismo que é voltado para uma questão ética e moral que influenciará o Cristianismo; o epicurismo que é uma corrente que visa a vida em sua realidade, para ser bem vivida e o ceticismo que nega uma verdade pura e acabada, ou seja, não podemos conhecer a verdade.
             2º Ano 
E por fim, chegamos à Filosofia Medieval, a qual tem em Stº Agostinho seu maior expoente o qual traz o platonismo para dentro da Igreja, seguido pensadores como Stº Anselmo, iniciando o período da Escolástica; Stº Tomás de Aquino, o qual traz o aristotelismo para dentro da Igreja. Outro representante da Filosofia Medieval é Guilherme de Ockham, muito importante, pois desenvolveu estudos no campo da lógica, da metafísica e da teoria política.
João José da Silva - Professor
Bel. Filosofia - UFJF

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

E.E. Cel. Manuel Carneiro / 2º Ano - Aula de 17/11/16


Do advento da Filosofia à Filosofia Medieval - Resumo
Filosofia: Amor à sabedoria ou amizade ao saber. É um termo que surge depois da palavra “filósofo”, cunhada por Pitágoras de Samos ao ser inquirido pelo príncipe Leonte de onde vinha sua sabedoria, ele respondeu: “Sou apenas uma filósofo”, que literalmente podemos traduzir como “amante do saber”. Tem origem com Tales de Mileto, e seu maior legado é nos trazer a ideia de princípio único, substância primordial, ou arché. Sucede a este e seguidores, Anaximandro e Anaxímenes na escola de Mileto, a escola Jônica, onde integram a eles Xenófanes de Colofon e Heráclito de Éfeso; a escola Italiana, com Pitágoras de Samos, Alcmeão e Filolau de Crotona; Parmênides de Eleia e a escola Eleática, com Zenão de Eleia e Melisso de Samos. Na segunda fase pré-socrática, surgem Anaxágoras de Clazômena, Leucipo e Demócrito de Adbera, os atomistas, e Empédocles de Agrigento.
E entramos em seguida na filosofia clássica a qual é inaugurada por Sócrates, tendo como expoentes maiores, Platão e Aristóteles, seguindo-se então a transição causada pelas conquistas de Alexandre, o qual promoverá a fusão de culturas dando origem ao helenismo, que influenciará profundamente o cristianismo, cultura da qual somos herdeiros. Enfim, chegamos à Filosofia Medieval, que irá introduzir no cristianismo a filosofia platônica com a patrística, e posteriormente a escolástica de cunho aristotélico. 

IEEJF/MG / Escola Normal / Simulado para a prova do 4º Bimestre / 1º ANO JKLMNO

Fonte: vide rodapé

 Prova de consulta: Levar o trabalho para consulta!

Questão avulsa: Ao iniciar o período clássico, o homem mais uma vez rompe na própria estrutura do racionalismo a forma de pensar as realidades humanas. Da mesma forma o fez no início do pensamento filosófico ao romper com o mito. Contudo, o mito ainda persiste, não deixamos de ter nossas crenças mitológicas, fantasiosas, poéticas, sonhamos. Neo, Orfeu; Matrix, analogamente é comparado ao mito da caverna de Platão. Neste sentido, defina o que é a verdade em sua concepção, justificando sua resposta:

1)                 Com base no trabalho apresentado, e conforme pesquisa feita, você concorda com esta analogia? Justifique:
2)                 Quem é Neo, o que representa? Quem é Morfeu, o que representa?
3)                 O que vem a ser MATRIX? 
4)                 Como você entende, e qual analogia você faz entre Matrix, o filme, e nossa realidade hoje, comparando-se a forma como convivemos com a tecnologia. De acordo com sua resposta, podemos nos comparar a qual personagem do filme? Por que?
5)                 Qual a analogia o estoicismo faz em relação à filosofia?
6)                 Analogamente, o que representa cada parte da árvore no estoicismo?
8) Qual o filósofo é representante e fundador do epicurismo?
9) Qual corrente filosófica diz que o homem não pode conhecer a verdade? 
10) Quais os três filósofos mais conhecidos da filosofia clássica?
11) Deixando a physis de lado, qual o pressuposto da verdade para Sócrates? 
13) Qual a máxima que imortalizou Sócrates? 
14) Qual o filósofo postulou a dualidade Corpo e Alma?
15) Alma no corpo! Qual filósofo defende esta ideia?

Para refletir: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.”  Coelho Neto.

Imagem/fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiWpIGFs6jQAhVLFJAKHWHiDnoQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fpaulorogeriodamotta.com.br%2Fo-mito-da-caverna-e-matrix%2F&psig=AFQjCNH3A_zovVXgCIyYh0EWohop8KS5bQ&ust=1479218106496730

terça-feira, 8 de novembro de 2016

2º ANO - E.E. Cel. Manuel Carneiro das Neves - Aula do dia 10/11/16

Fonte: Vide rodapé


2º Ano
Filosofia cristã e helenismo
(continuação)

“O helenismo fornece o pano de fundo político e cultural que permite a aproximação entre a cultura judaica cristã. É significativo, portanto, que seja em Alexandria no séc. I a.C. que encontramos as primeiras iniciativas nessa direção. Nesse período Alexandria é uma cidade cosmopolita, onde convivem várias culturas; a cultura egípcia característica da região, a cultura grega dos fundadores da cidade, a cultura romana dos que haviam recentemente conquistado o Egito e a cultura judaica da grande comunidade de judeus que lá viviam. Em Alexandria essas culturas convivem e se integram, há grande tolerância religiosa, inclusive um espírito de sincretismo típico da cultura Greco-romana, e se falavam várias línguas. A comunidade judaica, próspera e educada, fala fluentemente o grego.” (MARCONDES, 2010, p. 107).

JJ - Professor


Fonte imagem: https://www.google.com.br/search?tbs=simg%3Am00&tbnid=cqHPzS6uzrVcdM%3A&docid=4SqYRnJEzXvHUM&bih=613&biw=1366&tbm=isch&ved=0ahUKEwjWmqXokprQAhVGFpAKHVWWBHQQhxwICA

3º ANO - E.E. Cel. Manuel Carneiro das Neves - Aula do dia 10/11/16

Fonte: Vide rodapé

3º Ano / Filosofia a ciência do Ser
“A Filosofia, enquanto ciência do Ser deve ser capaz de enunciar as causas do mesmo, uma vez que só conhecemos verdadeiramente alguma coisa quando conhecemos seu porquê.” (FARIA, 2002, p. 73; in REZENDE, Antônio. Org.) .
A grande questão da Filosofia é procurar entender a sua aplicabilidade empírica, e nos questionamos qual é o seu valor. Procurarmos justificar o por quê de estudá-la com disciplina curricular, mas em momento algum nos questionamos se ela já não está presente empiricamente no nosso dia a dia em face de todos os problemas e dificuldades, e até mesmo no senso comum. Podemos dizer que a Filosofia por mais Metafísica que possa parecer, ela se faz presente todas as vezes que necessitamos fazer uso da razão, do ato mais simples ao mais complexo. Entendermos a nós mesmos é um grande exercício filosófico no qual fazemos uso da nossa razão, buscando no mais profundo recôndito de nosso ser a nossa razão existencial, e nossa realidade enquanto caçadores de nós mesmos, se queremos nos conhecer, devemos entender qual a razão deste porquê. Ou não, por quê?
JJ - Professor 

Fonte imagem: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjCmZ60kJrQAhWTPpAKHWSPDYoQjB0IBg&url=https%3A%2F%2Fquestcosmic.wordpress.com%2F2015%2F08%2F10%2Fconsideracoes-filosoficas-sobre-ciencia-verdade%2F&psig=AFQjCNEeBOUn7G9Ka2-VhtdyRtkkyjUM7g&ust=1478727758667239

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

CIÊNCIAS HUMANAS - Aulas particulares

Aulas particulares: Geografia, História, Filosofia, Sociologia. 
Conteúdos: Intrínsecos e relacionado às disciplinas, religião, política, ética.
Professor: João José da Silva
Bacharel em filosofia
Especialização: Ciências da Religião, religiosidade afro-brasileira
EAD: Ética, Liberdade e Cidadania / CECIERJ/CEDERJ
Habilitação: ID Filosofia para Crianças / ICH/UFJF
Contato: (32) 98822-6194 WhatsApp: 98492-9592
E-mail: jjcmgbr@gmail.com

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

IEEJF / Escola Normal / Aulas dos dias 04 e 07/11 / 1º ANO JKLMNO

Platão
“Platão Nasceu em Atenas em 428 a.C., pertencendo a uma família da aristocracia ateniense. Foi inicialmente discípulo de Crátilo, um seguidor de Heráclito e, depois, de Sócrates durante aproximadamente  os últimos dez anos de vida do filósofo. Após a morte de Sócrates, deixou Atenas e empreendeu algumas viagens. Na Sicília entrou em contato com o pitagórico Arquitas de Tarento. [...] De volta a Atenas, fundou em (387 a.C.) sua escola, a Academia, no ginásio de Academos, nos arredores de Atenas. Por influência pitagórica mandou colocar a seguinte frase no pórtico da Academia: “Não passe desses portões quem não tiver estudado geometria”.” (MARCONDES, 2010, p. 55).
Aristóteles
“Discípulo da Academia de Platão durante 19 anos, Aristóteles rompe com esses ensinamentos após a morte do mestre e elabora o seu próprio sistema filosófico a partir de uma crítica ao pensamento de Platão, sobretudo à teoria das ideias. [...] Aristóteles nasceu em 384 a.C. Em Estagira (hoje Stravó), na Macedônia, filho de um médico da corte do rei Amintas II e talvez tenha tido ele próprio alguma formação médica, o que pode explicar seu interesse pela pesquisa empírica e por questões biológicas, sobre as quais escreveu vários tratados.” (MARCONDES, 2010, p. 69)

- Após a morte de Platão (c. 348-7 a.C.) deixa a Academia.
- Foi preceptor de Alexandre, filho do rei Filipe da Macedônia
- Em 335 a.C. volta a Atenas e funda o Liceu, onde desenvolveu a “escola peripatética”.
  Obs.: Peripatos: Caminho.

J.J. Bel. Filosofia
     Professor




terça-feira, 1 de novembro de 2016

E.E. Cel. Manuel Carneiro / Aula de 03/11/2016 - 2º Ano

Filosofia cristã e helenismo

Segundo Marcondes, “a religião cristã, embora originária do judaísmo, surge e se desenvolve no contexto do helenismo, e é precisamente da síntese entre o judaísmo, o cristianismo e a cultura grega que se origina a tradição cultural ocidental de que somos herdeiros até hoje. Por isso é de grande importância entendemos o processo de mediação que leva à formação dessa tradição e, sobretudo, de nosso ponto de vista, o papel da filosofia cristã neste processo. A questão que podemos levantar a esse propósito é: como se justifica a relação entre o cristianismo, que por sua origem revelada é uma religião, e a filosofia grega que, como vimos (I, 1), em sue próprio surgimento já pretendia romper com o pensamento mítico-religioso? É claro que há tanto os que defendem a aproximação entre o cristianismo e a filosofia quanto os que a combatem.” (MARCONDES, 2010, p. 107)
J. J. Professor - Bel. Filosofia

E.E. Cel. Manuel Carneiro / Aula de 03/11/2016 / 3º Ano

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Quadro sinóptico, conforme Danilo Marcondes:
·                     O pensamento contemporâneo resulta de uma tentativa de encontrar respostas à crise do projeto filosófico da modernidade.
·                    Suas principais correntes visam seja atualizar o racionalismo e o fundacionalismo característicos da filosofia moderna, seja romper com esta tradição em direção a novas alternativas a partir da influência de filósofos como Heidegger e Wittgenstein.  
·                    Um dos aspectos centrais dessa crise é o questionamento da subjetividade como ponto de partida da tentativa de fundamentação do conhecimento e da ética.
·                    A linguagem passa a ser vista, em diferentes perspectivas, como uma alternativa para a reflexão filosófica.
(MARCONDES, 2010, p. 279)
J. J. Professor - Bel. Filosofia

terça-feira, 25 de outubro de 2016

IEE/JF - Aulas dos dias 28 e 31 de Outubro - 1º Ano JKLMNO

Filosofia Clássica
          A filosofia do período clássico tem início com Sócrates, o qual vai desenvolver uma filosofia a partir da própria razão humana, o homem é o pressuposto da realidade. Desta forma a filosofia com bases fundamentadas na physis, será colocada de lado. Desenvolve-se a moral e a ética. Sócrates, anteriormente era um sofista, porém, por discordar da forma de aplicação da filosofia por estes pensadores, passa a postular uma nova concepção filosófica, onde o relativismo não tem mais valor. Desenvolve a maiêutica que é literalmente dar luz à verdade, à razão. Desta forma, Sócrates nunca respondia às perguntas, o próprio indivíduo, por um processo de catarse, encontrava a resposta. Sócrates foi considerado o mais sábio dos homens, mas a sua sabedoria consistia em afirmar que nada sabia, e imortalizou a expressão: “Só sei que nada sei!”.
   João José
Bel. Filosofia
   Professor


E.E. Manuel Carneiro - Aula de 27 de Outubro - 2º e 3º Ano

3º ANO

FILOSOFIA MODERNA
Conceito de Modernidade: Ruptura com a tradição, oposição entre o antigo e o novo. Rejeição à autoridade institucional.
Principais causas: Grandes transformações no mundo europeu dos sécs. XV-XVI, como a descoberta do Mundo Novo (Américas); surgimento de importantes núcleos urbanos em algumas regiões, principalmente na Itália (Florença); desenvolvimento de atividades econômica, sobretudo mercantil e industrial.
Humanismo renascentista: Importância das artes plásticas, retomada do ideal clássico Greco-romano em oposição à escolástica medieval, valorização do homem enquanto indivíduo, de sua livre-iniciativa e de sua criatividade.
Reforma protestante: Crítica à autoridade institucional da Igreja, valorização da interpretação da mensagem divina nas Escrituras pelo indivíduo, ênfase na fé como experiência individual.
Revolução científica: Rejeição do modelo geocêntrico de cosmo e sua substituição pelo modelo heliocêntrico, noção de espaço infinito, visão da natureza como possuindo uma “linguagem matemática”, ciência ativa x ciência o contemplativa antiga.
Redescoberta do ceticismo: A oposição entre o antigo e o moderno suscita a problemática cética do conflito das teorias e da ausência de critério conclusivo para a decisão sobre a validade destas  teorias. (MARCONDES, 2010, p. 162).
Trabalhos do bimestre:
 História da Filosofia: Períodos: Pré-Socrático; Clássico; Medieval; Moderna e Contemporânea.
Observação: INDIVIDUAL e MANUSCRITO!

2ª ANO
Neopitagorismo: “A escola pitagórica foi uma das mais destacadas escolas filosóficas do período pré-socrático, tendo inclusive influenciado o pensamento de Platão e o desenvolvimento do platonismo. Pitágoras foi o fundador da escola, mas as principais obras pitagóricas, de que nos chegaram fragmentos, foram de seu discípulo Filolau de Crotona (séc. V a.C,). O pitagórico Arquitas de Tarento, amigo de Platão, foi provavelmente responsável por seu contato com essa doutrina. No início da Academia houve uma aproximação entre o platonismo e o pitagorismo.” (MARCONDES, 2010, p. 89). O que podemos dizer que há de comum em ambas as escola é a valorização da matemática e também a questão da alma.
Neoplatonismo e a filosofia de Plotino:  "O neoplatonismo parece ter se originado em Alexandria no início do séc. III com Amônio Sacas, filósofo do qual pouco sabemos, exceto que foi mestre de Plotino. É possível que tenha sido mestre também do filósofo cristão Orígenes e até mesmo que tenha sido cristão, embora não haja evidências claras para tais hipóteses. [...] Na verdade o principal representante da escola neoplatônica foi Plotino (205-270), que após ter passado cerca de onze anos em Alexandria com Amônio, fixou-se em Roma, onde fundou sua escola (em 244) de grande influência e repercussão." (MARCONDES, 2010, p. 90).

Trabalhos do bimestre:
 Mito ou alegoria da caverna:  
Descrever o mito da Caverna
- Responder: Qual a relação do mito ou alegoria da caverna com o filme MATRIX?
Observação: INDIVIDUAL e MANUSCRITO!









segunda-feira, 24 de outubro de 2016

1º Ano – IEEJF – Aula dos dias 21-24/10/2016



Filosofia Clássica - Introdução

Sofistas: Filósofos que vendiam seus conhecimentos > Retórica e Oratória
                Eram relativistas, a verdade era dada conforme os interesses.

Sócrates: O mais sábio dos homens. “Só sei que nada sei”.

Platão: Dualismo > Imanência > Corpo / Transcendência > Alma.

Aristóteles: Filosofia sistemática > Ética, metafísica, lógica.

Filosofia Medieval


Filosofia Medieval - 3º Ano/2º Ano (aula de 20/10/2016)

·         - Transição do helenismo para o cristianismo: O pensamento filosófico cristão surge no contexto do helenismo.
·         - O pensamento de Stº Agostinho (354-430) representa, no contexto do cristianismo, a primeira grande obra filosófica desde a Antiguidade clássica, abrindo o caminho para o desenvolvimento da filosofia medieval e aproximando o cristianismo do platonismo.
·         - Stº Anselmo de Canterbury (1033-1109) é um dos iniciadores da escolástica e formulador do célebre argumento ontológico, que ilustra o estilo medieval de filosofar e o tratamento de questões aproximando a teologia da filosofia ao investigar racionalmente os fundamentos da fé cristã.
·         - A presença dos árabes na Península Ibérica traz um novo conhecimento da filosofia e da ciência gregas, sobretudo de tradição aristotélica, para a Europa ocidental.
·         - A filosofia de S. Tomás de Aquino (1224-74) representa uma aproximação entre o cristianismo e o aristotelismo, assim como Stº Agostinho representou a aproximação com o platonismo, trazendo com isso a abertura de um novo caminho para o desenvolvimento da escolástica.
·        -  Guilherme de Ockham (c. 1300-50) é o pensador mais representativo do final da escolástica, autor de uma obra original e controvertida pelas posições que assume na filosofia, na teologia e na política.

(MARCONDES, 2010, p. 135, 136)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

E.E. Cel. Manuel Carneiro das Neves / Aula do dia 06/10


FILOSOFIA

RESUMO ( Segundo Ano)
Pré-Socráticos
Escolas de Mileto: Physis
Escola Jônica: Physis – Mobilismo com Heráclito: “Panta Rei” = Tudo Passa
Escola Atomista: Leucipo e Demócrito
Escola Italiana/Magna Grécia: abstração: Pitágoras
Escola Eleática: Monismo: Parmênides de Eléia: “é o mesmo o ser e o pensar”

Sofistas
Filósofos detentores da oratória e da retórica: Tudo é relativo.
Górgias: “O logos é o grande senhor”.
Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como não são”.

Sócrates: Maiêutica – “Só sei que nada sei”.
Platão: O mundo ideal: Dualismo platônico
Aristóteles: Filosofia metódica, que caráter mais científico.

Próximas aulas: Resumos da Medieval, Moderna e Contemporânea.

J.J. Professor
  Bacharel


E.E. Cel. Manuel Carneiro - Aula do dia 06/10

OUTROS CONCEITOS E ESCOLAS FILOSÓFICAS

ESTOICISMO
"A escola estoica foi fundada em 300 a.C. por Zenão de Cítio (344 – 262 a.C. ): Concebe a filosofia de forma sistemática e composta em três partes fundamentais: Física, lógica, e ética, cuja relação se explica através da metáfora da árvore. A física corresponde à raiz, a lógica ao tronco e a ética aos frutos; portanto a parte mais relevante é a ética: São os frutos que podemos colher da árvore do saber, porém, não podemos tê-los sem as raízes e o tronco. Essa concepção reflete-se na estreita relação que o estoicismo vê entre a física e a ética. O homem é um microcosmo no macrocosmo, ou seja, é parte do universo, da natureza." (MARCONDES, 2010, p. 91)

EPICURISMO
 “Doutrina do filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.) e seus epígonos, caracterizada por uma concepção atomista e materialista da natureza, pela busca da indiferença diante da morte e uma ética que identifica o bem aos prazeres comedidos e espirituais, que, por passarem pelo crivo da reflexão, seriam impermeáveis ao sofrimento incluído nas paixões humanas.”[i]
 p.ext. o modo de viver, de agir, de quem só busca o prazer; sensualidade, luxúria.

 CETICISMO
 “Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.”[ii]

p.ext. falta de crença; descrença, incredulidade, dúvida.
"é reinante o c. em relação à administração pública"


[i]  Fonte:  https://www.google.com.br/search?site=&q=Calend%C3%A1rio+Gregoriano&oi=ddle&ct=434th-anniversary-of-the-introduction-of-the-gregorian-calendar-5700260446863360-hp&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj12Oeb1MHPAhUGWpAKHaR4CLoQPQgE&biw=1366&bih=662&dpr=1#hl=pt-BR&q=epicurismo

[ii] Fonte:  https://www.google.com.br/search?site=&q=Calend%C3%A1rio+Gregoriano&oi=ddle&ct=434th-anniversary-of-the-introduction-of-the-gregorian-calendar-5700260446863360-hp&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj12Oeb1MHPAhUGWpAKHaR4CLoQPQgE&biw=1366&bih=662&dpr=1#hl=pt-BR&q=ceticismo



1º EM - IEEJF: Escola Normal / Aulas dos dias: 03 e 07 de outubro

EPICURISMO


                Epicurismo: “Doutrina do filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.) e seus epígonos, caracterizada por uma concepção atomista e materialista da natureza, pela busca da indiferença diante da morte e uma ética que identifica o bem aos prazeres comedidos e espirituais, que, por passarem pelo crivo da reflexão, seriam impermeáveis ao sofrimento incluído nas paixões humanas.”[i]
  
CETICISMO
Fonte: Vide rodapé
                     Ceticismo: “Doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.”[ii]

 J.J. Professor 
Bel. Filosofia

Epicurismo/Imagem: 
https://www.google.com.br/search?q=s%C3%ADmbolo+do+epicurismo&espv=2&biw=1366&bih=613&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj6kOO43MHPAhVIl5AKHXbsCjYQsAQIKA#imgrc=utiKFPQYENrVDM%3A
Ceticismo/Imagem: 
https://www.google.com.br/search?q=s%C3%ADmbolo+do+ceticismo&espv=2&biw=1366&bih=662&tbm=isch&imgil=lTvv3Mbfm5MmqM%253A%253BIWKK-8cx-dqUcM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.criacionismo.com.br%25252F2013%25252F03%25252Fo-cetico-ceticismo-localizado.html&source=iu&pf=m&fir=lTvv3Mbfm5MmqM%253A%252CIWKK-8cx-dqUcM%252C_&usg=__5P2hCHufGvEbELmgJ0BY8K6-u24%3D&ved=0ahUKEwjtg9af28HPAhVEgJAKHSDcC_IQyjcIMA&ei=AuzzV-36D8SAwgSguK-QDw#imgrc=lTvv3Mbfm5MmqM%3A








[i]  Fonte:  https://www.google.com.br/search?site=&q=Calend%C3%A1rio+Gregoriano&oi=ddle&ct=434th-anniversary-of-the-introduction-of-the-gregorian-calendar-5700260446863360-hp&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj12Oeb1MHPAhUGWpAKHaR4CLoQPQgE&biw=1366&bih=662&dpr=1#hl=pt-BR&q=epicurismo

[ii] Fonte:  https://www.google.com.br/search?site=&q=Calend%C3%A1rio+Gregoriano&oi=ddle&ct=434th-anniversary-of-the-introduction-of-the-gregorian-calendar-5700260446863360-hp&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj12Oeb1MHPAhUGWpAKHaR4CLoQPQgE&biw=1366&bih=662&dpr=1#hl=pt-BR&q=ceticismo

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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

1º Ano IEEJF : 4º Bimestre / Aula dos dias 26 e 30 de Setembro

Fonte: Vide rodapé

Outros conceitos e outras escolas filosóficas

"Estoicismo: A escola estoica foi fundada em 300 a.C. por Zenão de Cítio (344 – 262 a.C. ): Concebe a filosofia de forma sistemática e composta em três partes fundamentais: Física, lógica, e ética, cuja relação se explica através da metáfora da árvore. A física corresponde à raiz, a lógica ao tronco e a ética aos frutos; portanto a parte mais relevante é a ética: São os frutos que podemos colher da árvore do saber, porém, não podemos tê-los sem as raízes e o tronco. Essa concepção reflete-se na estreita relação que o estoicismo vê entre a física e a ética. O homem é um microcosmo no macrocosmo, ou seja, é parte do universo, da natureza." (MARCONDES, 2010, p. 91)
J.J. Professor


Gravura e texto: https://www.google.com.br/search?q=desenho+da+%C3%A1rvore+esto%C3%ADca,+a+raiz+%C3%A9+a+f%C3%ADsica,+o+tronco+a+l%C3%B3gica+e+os+frutos+a+%C3%A9tica&espv=2&biw=1366&bih=613&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi8jtPJza3PAhXBGZAKHWmIDAoQ_AUICCgD#imgrc=M8YxdYyR6OZnxM%3A