2ª Parte/Revisão
Filosofia Medieval
/ Quadro Sinóptico
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Transição do helenismo para o cristianismo: o pensamento filosófico cristão
surge no contexto do helenismo.
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O pensamento de Santo Agostinho (354-430) representa, no contexto do
cristianismo, a primeira grande obra filosófica desde a Antiguidade clássica,
abrindo o caminho para o desenvolvimento da filosofia medieval e aproximando o
cristianismo do platonismo.
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Santo Anselmo de Canterbury (1033-1109) é um dos iniciadores da escolástica e
formulador do célebre argumento ontológico, que ilustra o estilo medieval de
filosofar e o tratamento de questões aproximando a teologia da filosofia ao
investigar racionalmente os fundamentos da fé cristã.
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A presença dos árabes na Península Ibérica traz um novo conhecimento da
filosofia e da ciência gregas, sobretudo de tradição aristotélica, para a
Europa ocidental.
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A filosofia de Tomás de Aquino (1224-74) representa uma aproximação entre o
cristianismo e o aristotelismo, assim como Santo Agostinho representou a
aproximação com o platonismo, trazendo com isso a abertura de um novo caminho
para o desenvolvimento da escolástica.
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Guilherme de Ockham (c. 1300-50) é o pensador mais representativo do final da
escolástica, autor de uma obra original e controvertida pelas posições que
assume na filosofia, na teologia e na política.
(MARCONDES,
2010, p. 135, 136)
Filosofia Moderna
Quadro Sinóptico
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Conceito de modernidade: Ruptura com
a tradição, oposição entre o antigo e o novo, ideal de progresso, ênfase na
individualidade, rejeição da autoridade institucional.
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Principais causas: Grandes
transformações no mundo europeu dos séculos XV-XVI como a descoberta do Novo
Mundo (Américas); surgimento de importantes núcleos urbanos em algumas regiões,
principalmente na Itália (Florença); desenvolvimento de atividade econômica,
sobretudo mercantil e industrial.
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Humanismo renascentista: Importância
das artes plásticas, retomada do ideal clássico Greco-romano em oposição à
escolástica medieval, valorização do homem enquanto indivíduo, de sua
livre-iniciativa e de sua criatividade.
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Reforma protestante: Crítica à
autoridade institucional da Igreja, valorização da interpretação da mensagem
divina nas Escrituras pelo indivíduo, ênfase na fé como experiência individual.
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Revolução científica: Rejeição do
modelo geocêntrico de cosmo e sua substituição pelo modelo heliocêntrico, noção
de espaço infinito, visão da natureza como possuindo uma “linguagem
matemática”, ciência ativa x ciência
contemplativa antiga.
- Redescoberta do ceticismo: A oposição
entre o antigo e o moderno suscita a problemática cética do conflito das
teorias e da ausência de critério conclusivo para a decisão sobre a validade
destas teorias. (MARCONDES, 2010, p. 162)
J.J.
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