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sábado, 20 de novembro de 2021

 

Parthenon - Atenas - Grécia Antiga

FILOSOFIA – Períodos - Resumo

            Como em História a Filosofia possui seus períodos, nos quais as formas de pensamento dos filósofos são ordenadas pelos temas aos quais estes pensadores se debruçavam para desenvolver suas teorias e formas de raciocínio; não necessariamente predominantes, ou seja, teremos filósofos pré-socráticos contemporâneos a Sócrates; a Filosofia Medieval por exemplo, tem seu início na Antiguidade com o pensamento desenvolvido por Stº. Agostinho (354 – 430 d.C.) inserido ao período helenístico (final do helenismo séc. IV-V), o que não coincide com a periodização da História, e se estende até o Renascimento e início do pensamento moderno (séc. XV-XVI). Desta forma cronologicamente a Filosofia pode ser dividida da seguinte forma:

FILOSOFIA ANTIGA – Séc. VII-VI a.C.

A Filosofia Antiga se divide em dois períodos:

- Pré-Socráticos: Voltada para o estudo da natureza, eram chamados por Aristóteles de Physiólogos.

- Filosofia Clássica: Pensamento voltado para a razão, ética, moral, o conhecimento em si e as possibilidade deste conhecimento, ou seja, questões epistemológicas, a filosofia é crítica e questionadora.

 FILOSOFIA MEDIEVAL – Séc. IV-XVI.

Tem início com o pensamento de Stº Agostinho, este é considerado o último pensador antigo e o primeiro medieval (Marcondes, 2010, p. 116). Neste período se desenvolvem duas formas de pensamento:

A PATRÍSTICA com sustentação na filosofia de Agostinho e a ESCOLÁTICA que se inicia com Stº Anselmo, onde a primeira tem um viés platônico com base na fé cristã e a segunda aristotélica colocando o pensamento de Aristóteles até então rejeitado pela Igreja, dentro de um contexto também cristão justificando a existência de Deus via pensamento aristotélico.

 FILOSOFIA MODERNA – Séc. XVI – Ao início da Idade Contemporânea (Histórica)

Tem início com o pensamento de René Descartes (1596-1650), com o COGITO: “Je pense, donc je suis”, “penso, logo, existo”; se inicia um período com a primazia da razão, o homem se volta mais para a ciência, além do pensamento francês representado aqui por Descartes, aparece de forma contundente o empirismo inglês onde o inatismo e o empirismo vão se confrontarem em uma dialética filosófica em um período de grandes acontecimentos na História da humanidade, como por exemplo: descobrimento da América no séc. XV, o Renascimento, as descobertas de Galileu em relação ao sistema solar, a Reforma protestante e assim por diante.

 FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA – Séc. XIX

Segundo Danilo Marcondes, “a Filosofia Contemporânea pode ser vista, em grande parte, como resultado da crise do pensamento moderno no séc. XIX. O projeto moderno se define, em linhas gerais, pela busca da fundamentação da possibilidade do conhecimento e das teorias científicas na análise da subjetividade, do indivíduo considerado como sujeito pensante, como dotado de uma mente ou consciência caracterizada por uma determinada estrutura cognitiva, bem como por uma capacidade de ter experiências empíricas sobre o real, tal como encontramos no racionalismo e no empirismo, embora em diferentes versões. Esse projeto entra em crise no séc. XIX a partir das críticas de Hegel – que aponta para a necessidade de levar em conta o processo histórico de formação da consciência – e de Marx – que questiona seus pressupostos idealistas” (Marcondes, 2010, p. 255).

             Desta forma e em linhas gerais este resumo tem por finalidade embasar a possibilidade pelo interesse ao estudo da Filosofia para aqueles que queiram e que se identificam com as Ciências Humanas. Gostaria de observar que esta publicação não tem como objetivo substituir o conteúdo passado pela Secretaria de Educação, ou a docente titular, mas apenas acrescentar algo ao conteúdo. Na próxima postagem/aula, serão apresentadas peculiaridades de cada período da História da Filosofia.

 J.J. – Bel. Filosofia – Professor.

Bibliografia:

- MARCONDES, Danilo, 1953 –

Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein / Danilo Marcondes. – 13. ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.

 

 

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