Parthenon - Atenas - Grécia Antiga
FILOSOFIA – Períodos - Resumo
Como
em História a Filosofia possui seus períodos, nos quais as formas de pensamento
dos filósofos são ordenadas pelos temas aos quais estes pensadores se
debruçavam para desenvolver suas teorias e formas de raciocínio; não
necessariamente predominantes, ou seja, teremos filósofos pré-socráticos
contemporâneos a Sócrates; a Filosofia Medieval por exemplo, tem seu início na
Antiguidade com o pensamento desenvolvido por Stº. Agostinho (354 – 430 d.C.)
inserido ao período helenístico (final do helenismo séc. IV-V), o que não
coincide com a periodização da História, e se estende até o Renascimento e
início do pensamento moderno (séc. XV-XVI). Desta forma cronologicamente a
Filosofia pode ser dividida da seguinte forma:
FILOSOFIA ANTIGA – Séc. VII-VI a.C.
A Filosofia
Antiga se divide em dois períodos:
-
Pré-Socráticos: Voltada para o estudo da natureza, eram
chamados por Aristóteles de Physiólogos.
-
Filosofia Clássica: Pensamento voltado para a razão, ética,
moral, o conhecimento em si e as possibilidade deste conhecimento, ou seja,
questões epistemológicas, a filosofia é crítica e questionadora.
Tem início com o pensamento de Stº
Agostinho, este é considerado o último pensador antigo e o primeiro medieval (Marcondes, 2010, p. 116).
Neste período se desenvolvem duas formas de pensamento:
A PATRÍSTICA
com sustentação na filosofia de Agostinho e a ESCOLÁTICA que se inicia com Stº Anselmo, onde a primeira tem um
viés platônico com base na fé cristã e a segunda aristotélica colocando o
pensamento de Aristóteles até então rejeitado pela Igreja, dentro de um
contexto também cristão justificando a existência de Deus via pensamento
aristotélico.
Tem início com o pensamento de René
Descartes (1596-1650), com o COGITO:
“Je pense, donc je suis”, “penso, logo, existo”; se inicia um período com a
primazia da razão, o homem se volta mais para a ciência, além do pensamento
francês representado aqui por Descartes, aparece de forma contundente o
empirismo inglês onde o inatismo e o empirismo vão se confrontarem em uma
dialética filosófica em um período de grandes acontecimentos na História da
humanidade, como por exemplo: descobrimento da América no séc. XV, o
Renascimento, as descobertas de Galileu em relação ao sistema solar, a Reforma
protestante e assim por diante.
Segundo Danilo Marcondes, “a Filosofia
Contemporânea pode ser vista, em grande parte, como resultado da crise do
pensamento moderno no séc. XIX. O projeto moderno se define, em linhas gerais,
pela busca da fundamentação da possibilidade do conhecimento e das teorias
científicas na análise da subjetividade, do indivíduo considerado como sujeito
pensante, como dotado de uma mente ou consciência caracterizada por uma
determinada estrutura cognitiva, bem como por uma capacidade de ter
experiências empíricas sobre o real, tal como encontramos no racionalismo e no
empirismo, embora em diferentes versões. Esse projeto entra em crise no séc.
XIX a partir das críticas de Hegel – que aponta para a necessidade de levar em
conta o processo histórico de formação da consciência – e de Marx – que
questiona seus pressupostos idealistas” (Marcondes,
2010, p. 255).
Bibliografia:
- MARCONDES, Danilo, 1953 –
Iniciação à história da filosofia:
dos pré-socráticos a Wittgenstein / Danilo Marcondes. – 13. ed. – Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
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