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sábado, 26 de março de 2016

FILOSOFIA - Revisão/Síntese - Aula de 31/03/2016

Thales de Mileto     
Fonte: No rodapé do texto

FILOSOFIA
Aula de 31 de março de 2016
Revisão: Última parte/Síntese
Turmas: 2º e 3º Ano

            No início da filosofia, quando ocorre a ruptura com o pensamento mítico, devemos ter em mente que isto aconteceu por uma série de fatores que contribuíram para isto. A filosofia, não nasce em Atenas, nasce em Mileto, justamente por ser uma polis (πόλις), cidade, que se localizava no litoral, e por este fato havia um intercâmbio cultural, pois como sabemos o Mediterrâneo era o centro comercial do Mundo ocidental, e ali várias culturas se entrecruzavam. Os gregos observam que estes povos que ali se encontravam negociando tinham formas diferentes de explicar as mesmas coisas como a origem do Universo (conhecido), concluindo então que não havia nada de “divino” interferindo na realidade do dia a dia. Desta forma originaram-se as duas primeiras escolas filosóficas, a de Mileto e a Jônica, preocupadas em uma explicação através da physis, natureza.
            A filosofia evolui e o homem grego vai descobrir que a “razão” está com o homem, e a forma para explicar as coisas e suas origens, estaria no homem e não na natureza. Inicia-se o período clássico da filosofia, onde há um embate entre os sofistas, considerados por muitos como relativistas, e que serão duramente combatidos por Sócrates, Platão e Aristóteles. Para estes três filósofos, o homem se constitui na “polis”, em sua cidadania, para Aristóteles, o homem é um “animal” político, ou seja, se realiza participando da polis, tomando as decisões de forma democrática, pois é o portador da palavra, é racional. E por fim, após o período inicial da filosofia, passaremos por uma transição que é o advento do “helenismo”, onde ocorrera uma fusão de culturas, e a filosofia toma uma nova dinâmica tornando-se de certa forma uma “disciplina”. Neste período, como sabemos ocorre a fusão da cultura grega com a cultura romana, e também uma “fusão” entre o judaísmo e o cristianismo, que influenciará o Mundo ocidental até os nossos dias.
            João José da Silva - Professor -  Bacharel em Filosofia

Thales de Mileto
Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjz-6yS8N7LAhVCvJAKHWM3DGsQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fwww.klickeducacao.com.br%2Fenciclo%2Fencicloverb%2F0%2C5977%2CPOR-5208%2C00.html&psig=AFQjCNEOcem0ZI4QBizKUd2FvO2HBqXNKQ&ust=1459099710857549
            

sábado, 12 de março de 2016

FILOSOFIA: Transição: Pré-socráticos, clássica, helenismo

Fonte: Vide rodapé



FILOSOFIA - Aula de 17 de março
Turmas: 2º e 3º ano
Objetivo: Separar os conteúdos a partir da próxima aula
I - Parte - Transição: Pré-socráticos, clássica, helenismo
           
            Dando continuidade à tradição filosófica, começamos nossa aula abordando o filósofo Empédocles de Agrigento, defensor da “doutrina dos quatro elementos”, a saber: fogo, água, terra e ar, fragmento 17 (fr 17). Com esta teoria de certa forma ele sintetiza a proposta dos filósofos ou pensadores anteriores a ele e a defesa de suas escolas. A doutrina de Empédocles influenciou todo o pensamento da Antiguidade, chegando ao Renascimento e ao início do período moderno. (MARCONDES, 2010, p. 34).  A escola Atomista: Leucipo de Abdera, é considerado o fundador desta escola, tudo indica que foi discípulo de Zenão de Eleia. Porém, o conhecimento sobre este filósofo se deu através de Demócrito, que desenvolveu o “atomismo”, doutrina que influenciou toda a Antiguidade, sendo utilizada pelos epicuristas no helenismo, e por Pierre Gassendi (1592-1655) no início do pensamento moderno. (MARCONDES, 2010, p. 34). Completamos aqui nossa revisão ao que se refere aos pré-socráticos.
            A partir de agora trataremos do período clássico o qual vai fazer a transição para o “Helenismo”, encerrando a “Filosofia Antiga” e iniciarmos a “Filosofia Medieval”. Neste momento temos a mudança de “paradigma filosófico” que consiste no ato de mudar o foco da filosofia da época, a qual vai deixar de explicar os homens e o mundo através da natureza, e por Sócrates, Platão, Aristóteles e os sofistas, explicar os homens e o mundo, a partir do próprio homem. Os sofistas como sabemos eram pensadores que cobravam por seus ensinamentos, Sócrates inicialmente era um deles. Estes pensadores ensinavam a “retórica” e a “oratória” como técnicas de persuasão, muito utilizadas na política. O cidadão grego se valia destas técnicas para na ágora, defenderem seus interesses políticos, ética e moral faziam parte destes discursos políticos, e nas assembleias populares todas as decisões eram tomadas a partir do voto destes cidadãos. Por isso a oratória e a retórica eram importantes para o cidadão da polis (cidade).
     J.J. / Professor
Bacharel em Filosofia

                                 http://filosofiavivapro.blogs.sapo.pt/22955.html
                                 http://sandersonmoura.blogspot.com.br/2011/10/diferenca-entre-retorica-oratoria-e.html

Observação: Até o presente momento em função do que foi lecionado o ano passado, ao tratarmos de história da filosofia ou tradição filosófica, foi necessário que os conteúdos fossem o mesmo, tanto para primeiro como para o segundo ano,  tendo em vista o segundo ano passado não ter feito o primeiro ano comigo, por este motivo,  os conteúdos das primeiras aulas serem idênticos, o objetivo é equiparar 1º e 2º ano em um mesmo nível, hoje 2º e 3º ano, corrigindo assim o problema causado pela troca de professores e livros didáticos.
att. J.J. 


Foto ágora/fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQ1cOe7LvLAhVEjJAKHXpLB7sQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Friomais.benfeitoria.com%2Fideia%2Fagora-carioca&psig=AFQjCNFy3rtIGfSoOotfHdVyk4Up6XkxlQ&ust=1457896038824296

sexta-feira, 11 de março de 2016

QUESTÕES PARA O TESTE DO DIA 17

Fonte: Vide rodapé


Questões prováveis para o teste na próxima aula! Estudem!
Estas questões serão excluídas 24 horas antes do teste!
Boa Sorte!
Questões para o teste de filosofia dia 17 de março
I – Introdução – O surgimento da filosofia (Caderno, texto I)
1)                  A etimologia da palavra filosofia se compõe de outras duas palavras quais são elas?
2)                  O que significa filosofia?
3)                  Quem foi o primeiro filósofo, o que ele propôs?
4)                  Como eram denominados os primeiros filósofos e o que eles estudavam ou pesquisavam?
5)                  Quais os filósofos pertenciam à Escola de Mileto?
6)                  Quais os filósofos que juntamente com os filósofos de Mileto compunham a Escola Jônica?
7)                  Por volta de que século surge a filosofia? Quem é o primeiro filósofo? E qual sua propostas?
8)                  O que ocorre com o advento da filosofia?
9)                  O que é explicado através do mito?
10)               Relacione as colunas, ou seja, filósofos e arques, filósofos e escolas, e significado.
                Os dados das colunas esquerda x direita, são constituintes dos três textos dados em aula, e que devem estar no caderno.

II - Outras escolas (Caderno, texto II)
11)               Qual era uma das características da escola pitagórica?
12)               Para onde emigrou Pitágoras fundando lá sua escola?
13)               Segundo Marcondes, por que a filosofia não rompe totalmente com o mito?
14)               Qual a ideia em relação a morte e a alma, concebe a escola pitagórica?
15)               Através de que Pitágoras contribui para a ciência?
16)               Os pensadores ligados à tradição pitagórica são conhecidos como?
17)               Onde os pitagóricos ajudaram a cultura grega?
18)               Além da matemática e da geometria grega, onde mais os pitagóricos contribuíram para a cultura grega?
19)               O que é a Tetractys, conforme o texto?
20)               Qual o enunciado do teorema de Pitágoras?

III – A Filosofia e o pensamento conceitual (Livro didático, p. 12)
21)                Como Aristóteles definiu o ser humano?
22)                Segundo Aristóteles a filosofia é?
23)               Por que a filosofia é capaz de proporciona a felicidade?
24)               Qual o movimento que se da a filosofia?
25)               Segundo Michel Foucault, há duas formas de compreender a filosofia, quais são elas?
26)              Se a filosofia é uma amor à sabedoria isto quer dizer que ela não é?

              J.J.
Professor de Filosofia
Bacharel em Filosofia


Charge: Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiqz7HIm7nLAhWKG5AKHRNoAIgQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Fpt.depositphotos.com%2F28596203%2Fstock-photo-brain-cartoon-character-reading-a.html&bvm=bv.116573086,d.Y2I&psig=AFQjCNEcgie5zfp5mRsqVYovNhYlPxxLnA&ust=1457805682059723

segunda-feira, 7 de março de 2016

A Filosofia na história - Aula de 10 de março de 2016

O pensador
Fonte: Vide rodapé
FILOSOFIA
Aula de 10 de março de 2016
Tema: A Filosofia na história
Turmas: 1º ano

“A Filosofia e o pensamento conceitual”
“A filosofia já foi definida de várias maneiras. A palavra, de origem grega, é composta de phílos, que designa o “amigo, amante”; e “Sophia”, que significa sabedoria. O significado de filosofia, portanto, é amor ou amizade pela sabedoria. Se a filosofia é um amor pela sabedoria, isso quer dizer que ela não é “a” sabedoria, mas sim uma relação com o saber, que implica um movimento de construção e de busca da sabedoria.
O filósofo Aristóteles definiu o ser humano como um “animal portador da palavra, que pensa”, isto é, um “animal racional”. Segundo ele, “a filosofia é a atividade mais digna de ser escolhida pelos homens”, uma vez que nela o ser humano exercita sua faculdade racional. É também uma atividade capaz de proporcionar a felicidade, pois vivendo filosoficamente o ser humano está vivendo de acordo com sua própria natureza.
A filosofia é, portanto, um movimento daquele que não sabe em direção a um saber; é uma vontade de conhecer a si mesmo e ao mundo.”.

“Duas perspectivas da filosofia”
“O filósofo contemporâneo Michel Foucault, procurou mostrar que há duas formas de compreender a filosofia:
Como busca da sabedoria, entendendo o conhecimento como algo que vem de fora; e como um trabalho de cada um sobre si mesmo, um modo de construir a própria vida.”.
(GALLO, 2014, p. 12)

Bibliografia: Gallo, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento: volume único/Sílvio Gallo. – 1. Ed. – São Paulo: Scipione, 2014) / PNLD 2015/2016/2017 – FNDE - MEC

João José da Siva
Professor

O Pensador/Foto: Fontehttps://www.google.com.br/search?q=o+pensador&espv=2&biw=1366&bih=667&tbm=isch&imgil=7YuD_VYy8xPKVM%253A%253BJMNW6fYbki4XHM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.paranautas.com%25252Findex.php%25253Fcod%2525253D669%25252526pg%2525253Dblog_detalhe&source=iu&pf=m&fir=7YuD_VYy8xPKVM%253A%252CJMNW6fYbki4XHM%252C_&usg=__VAtsyF0Uo-a0vKHAAh83z5rupQM%3D&ved=0ahUKEwjHuZzjia_LAhVFIpAKHTicCeUQyjcIPg&ei=LrfdVsfqNcXEwAS4uKaoDg#imgrc=7YuD_VYy8xPKVM%3A






domingo, 6 de março de 2016

Pré-socrático/Período Clássico - Parte III - Revisão - Aula de 10/03/2016

Os sofistas: Fonte: Vide rodapé


FILOSOFIA - Aula de 10 de março 2016
Revisão/Parte III - Pré-socrático/Período Clássico
Turmas: 2º e 3º ano

           Pré-Socráticos          
Encerrando a o período inicial da filosofia, e para melhor fixação da história da filosofia ou da tradição filosófica, é necessário que a cronologia seja respeitada, a qual se organiza da seguinte forma, considerando-se os primeiros movimentos de ruptura com o mito, os primeiros momentos de desvinculação entre deuses e fenômenos naturais, e ainda, os primeiros estudos sobre a natureza iniciados pelos “physiólogos”, conforme Aristóteles os chamou:
Escola Jônica
- Escola de Mileto: Tales, Anaximandro, e Anaxímenes.
- Xenófanes de Colofon e Heráclito de Éfeso.

Escola italiana
- Pitágoras de Samos; Alcmeon e Filolau, ambos de Crotona, e a Escola Pitagórica.
- Parmênides de Eleia, e a escola eleática: Zenão de Eleia, e Melisso de Samos.

Segunda fase
São incluídos os seguintes filósofos: Anaxágoras de Clazômena.
Escola atomista: Leucipo e Demócrito de Abdera.
Empédocles de Agrigento.


            Período clássico
            O período clássico é marcado pelo pensamento socrático, sendo considerado também o marco da tradição filosófica conforme Marcondes (2010), a própria denominação de “pré-socrática” já indica uma divisão nos estudos da filosofia. O que difere é que neste momento vai entrar em cena a discussão “ético-política”, a qual passa a ser o foco da filosofia, deixando de lado os estudos da natureza. Nesta época os “sofistas” que são contemporâneos de Sócrates vão ser tornar seus opositores, aqueles cobram por seus ensinamentos, ensinavam a retórica e a oratória como instrumentos de persuasão como instrumento político, posteriormente Platão e Aristóteles também serão opositores dos sofistas é neste momento também que o homem como cidadão da “polis”, passa a organizar-se politicamente fundamentando o que hoje chamamos de “democracia”. “Os principais e mais conhecidos sofistas foram Protágoras de Abdera (c. 490-421 a.C.), Górgias de Leontinos (c.487 – 380 a.C.), Hípias de Élis, Lincofron, Pródicos, que teria sido inclusive mestre de Sócrates, e Trasímaco.” (MARCONDES, 2010, p. 43). É importante ressaltar a figura de Protágoras o qual diz: “O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como não são.”. Conforme Marcondes, este fragmento de certa forma sintetiza duas das ideias centrais associadas aos sofistas, o “humanismo” e o “relativismo”.

Video: https://www.youtube.com/watch?v=OjKuESMTTYw

Os sofistas: Foto/Fonte: https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://image.slidesharecdn.com/sofistasesocrates-121003112008-phpapp01/95/sofistas-e-socrates-2-728.jpg%253Fcb%253D1349263261&imgrefurl=http://pt.slideshare.net/veigaclaudia13/sofistas-e-socrates&h=546&w=728&tbnid=0GwCnFm8RuzMoM:&docid=QGy2292ldMde1M&ei=TXTcVsn_DIelwgTdy4eQDg&tbm=isch&ved=0ahUKEwiJ2vzs1azLAhWHkpAKHd3lAeIQMwghKAAwAA

João José da Silva